sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SER E VIVER


Ser e viver
A vida é cheia de novidades e surpresas. Isto faz parte da dinâmica da sociedade, porque ela provoca as pessoas para reagir e descobrir situações novas. Também é o que dá sentido para o existir e o bem viver com qualidade. Há o perigo da pessoa se fechar no próprio individualismo e não conseguir ser feliz plenamente. É fundamental o relacionamento social e a abertura para o outro.
Existe alguma coisa de especial no ser da pessoa humana. Não é apenas sentimento vazio, mas um verdadeiro mistério que a faz ser algo diferente e viver sem muito controle das coisas que acontecem em seu redor e na sua própria vida. É o caso do sentimento de medo que atinge a população nos últimos tempos. Somos influenciados pela situação social de insegurança.
Mas não podemos ser reféns do medo, mesmo conscientes de nossa vulnerabilidade e incapacidade para nos defender. A sensação é de dizer a frase popular: “É Deus que nos defende”. Para quem tem fé, realmente tem sentido, porque a criminalidade vem sendo como um “câncer” na sociedade moderna. Ela é inesperada e a população é surpreendida a todo instante, sem poder reagir.
Muitas pessoas têm perdido o gosto de ser e de viver, paralisam seus projetos e se fecham no anonimato. É a experiência negativa da vida, que não faz bem e até inviabiliza o progresso da nação, ficando toda a população prejudicada. Só um espírito de muita coragem é capaz de reverter a sensação de impotência e desânimo que tomou conta da vida de muitos brasileiros.
A prática cristã diz que não podemos ficar no comodismo. Por isso é imprescindível confiar em nossas reais possibilidades e na fidelidade da ação de Deus. Não estamos totalmente abandonados como “ovelhas sem pastor”, no linguajar de Jesus. Resta-nos um pouco de esperança, que nos move para a ação. O mal não pode abafar a nossa capacidade de construir o bem.
Valorizando o seguimento de Jesus Cristo, que não nos deixa perder nossas raízes cristãs, podemos dizer que, ser e viver significa encarar as contradições da história para construir uma sociedade ideal. Para isto, a pessoa tem que se sujeitar aos prejuízos advindos daí, entre eles, a própria fragilidade diante da violência e da agressividade das pessoas mal intencionadas.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O SENTIDO DA ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Adoração


Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto (Lc 4,8)

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. Mas para vivenciar esse momento plenamente, é necessário entender o que é adorar e o porquê de adorar...

Oque é Adorar?
A adoração exige amor extremo, sem reservas, fazendo com que a pessoa, seja levada a reverenciar a Deus com orações, devoção e honra. "Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer 'o nada da criatura', que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que ele fez grandes coisas e que seu nome é santo. Adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo." (CIC 2096, 2097).

Porque adorar?
A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de Tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. “Adorarás o senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto” (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).
Toda vez que estivermos perante o Santíssimo esteja Ele exposto ou no sacrário devemos nos colocar numa atitude de despojamento e professarmos a fé na sua presença no pão e no vinho que para nós são Corpo e Sangue de Cristo. E devemos fazê-lo de forma espontânea e com todo o coração.

Como adorar?
Quando estamos em adoração estamos reconhecendo a Jesus como nosso único Senhor e Salvador. Estar em adoração é despojar-se de si e se entregar a Ele. É se fazer humilde, como os três reis magos e entregar a Jesus tudo o que temos de mais valor. É dizer sempre "Onde está o Rei ... viemos adorá-lo" (Mt 2,2). É assumir ser pecador e dizer para Ele: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" (Mc 10,47) e confiar em sua misericórdia. É louvar a Deus por todas as graças que Ele derrama em nossa vida: “Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” (Mt 21,9).

QUARESMA, TEMPO PARA PODAR A FALSIDADE, MUNDANIDADE E INDIFERENÇA

O Papa Francisco presidiu, na tarde desta quarta-feira (10/02), a missa de início da Quaresma, com o tradicional rito de imposição das Cinzas, na Basílica de São Pedro. Durante a celebração houve o envio dos Missionários da Misericórdia.
Em sua homilia, o pontífice sublinhou que “a Palavra de Deus, no início do caminho quaresmal, faz à Igreja e a cada um de nós dois convites. O primeiro, é o de São Paulo: Deixai-vos reconciliar com Deus.”
Reconciliação
“Não é simplesmente um bom conselho paterno e nem uma sugestão. É uma verdadeira e própria súplica em nome de Cristo. Vos suplicamos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus. Por que um apelo assim tão solene e sincero? Porque Cristo sabe que somos frágeis e pecadores, conhece a fraqueza de nosso coração, o vê ferido pelo mal que cometemos e sofremos. Ele sabe que precisamos de perdão, sabe que precisamos nos sentir amados para realizar o bem. Sozinhos não somos capazes. Por isso, o Apóstolo não nos diz para fazer alguma coisa, mas para nos deixar reconciliar com Deus, permitir que Ele nos perdoe, com confiança, porque Deus é maior que o nosso coração. Ele vence o pecado e nos reergue das misérias, se as confiamos a Ele. Cabe a nós reconhecer que precisamos de misericórdia. É o primeiro passo do caminho cristão. Trata-se de entrar pela porta aberta que é Cristo, onde Ele mesmo nos espera, o Salvador, e nos oferece uma vida nova e alegre.”
Vergonha
Segundo Francisco, podem haver alguns obstáculos que fecham as portas do coração. Um deles é “a tentação de blindar as portas, ou seja, conviver com o próprio pecado, minimizando-o, justificando-se sempre, pensando em não ser pior que os outros. Assim, porém, se trancam as fechaduras da alma e se permanece fechado dentro, prisioneiros do mal. Outro obstáculo é a vergonha de abrir a porta secreta do coração. Na realidade, a vergonha é um bom sintoma, pois indica que queremos nos desligar do mal. Todavia, nunca deve se transformar em temor ou medo”.
O terceiro obstáculo, segundo o Papa, é o de nos distanciar da porta. “Isso acontece quando nos enfurnamos em nossas misérias, quando remoemos continuamente, ligando entre si as coisas negativas, até chegar aos lugares mais escuros da alma. Então a tristeza que não queremos nos torna familiar, nos desencorajamos e somos mais fracos diante das tentações. Isso acontece porque permanecemos sós conosco, nos fechando e fugindo da luz, enquanto somente a graça do Senhor nos liberta. Deixemo-nos então reconciliar, ouvindo Jesus que diz a quem está cansado e oprimido: venha a mim. Não permanecer em si mesmo, mas ir até Ele. Ali há descanso e paz”, disse o pontífice.
Missionários da Misericórdia
Estavam presentes na celebração os Missionários da Misericórdia que receberam o mandato de ser sinais e instrumentos do perdão de Deus. “Queridos irmãos, que vocês possam ajudar a abrir as portas dos corações, a vencer a vergonha e a não fugir da luz. Que as suas mãos abençoem e reergam os irmãos e irmãs com paternidade. Que através de vocês o olhar e as mãos do Pai pousem sobre os filhos e curem suas feridas”, frisou o Papa.
O Santo Padre falou sobre o segundo convite de Deus feito por meio do Profeta Joel: ‘Voltem para mim de todo o coração’. “Se é preciso voltar é porque nos distanciamos. É o mistério do pecado: nos distanciamos de Deus, dos outros e de nós mesmos. Não é difícil se dar conta: Todos vemos como fazemos esforço para ter realmente confiança em Deus, de nos confiar a Ele como Pai, sem medo. Como é difícil amar os outros, em vez de pensar mal deles. Como nos custa fazer o bem verdadeiro, enquanto somos atraídos e seduzidos por tantas realidades materiais que se disperdem e no final nos deixam pobres. Junto desta história de pecado, Jesus inaugurou uma história de salvação. O Evangelho que abre a Quaresma nos convida a ser protagonistas, abraçando três remédios, três medicamentos que curam do pecado”, disse ainda Francisco.
Oração, caridade e jejum
“Em primeiro lugar a oração, expressão de abertura e confiança no Senhor: É o encontro pessoal com Ele, que encurta as distâncias criadas pelo pecado. Rezar significa dizer: “Não sou autossuficiente, preciso de você. Você é a minha vida e minha salvação. Em segundo, a caridade para superar a estranheza em relação aos outros. O amor verdadeiro, de fato, não é um ato exterior, não é dar algo de forma paternalista para tranquilizar a consciência, mas aceitar quem precisa de nosso tempo, de nossa amizade e nossa ajuda. É viver o silêncio, vencendo a tentação de nos satisfazer. Em terceiro lugar o jejum, a penitência para nos libertar das dependências em relação ao que passa e nos treinar para ser mais sensíveis e misericordiosos. É um convite à simplicidade e partilha: tirar algo de nossa mesa e nossos bens para reencontrar o bem verdadeiro da liberdade.”
“Voltem para mim”, diz o Senhor, “de todo o coração”. “Não somente com algum ato exterior, mas do profundo de nós mesmos. De fato, Jesus nos chama para viver a oração, a caridade e a penitência com coerência e autenticidade, vencendo a hipocrisia.”
Quaresma, tempo para podar a falsidade
“Que a Quaresma seja um tempo benéfico para podar a falsidade, a mundanidade e a indiferença; para não pensar que tudo vai bem se eu estou bem; para entender que o que conta não é a aprovação, a busca de sucesso ou consenso, mas a limpeza do coração e da vida; para reencontrar a identidade cristã, ou seja, o amor que serve, não o egoísmo que se serve. Coloquemo-nos a caminho juntos, como Igreja, recebendo as Cinzas e mantendo fixo o olhar no Crucifixo. Ele, amando-nos, nos convida a nos deixar reconciliar com Deus e a retornar a Ele, para nos reencontrar”, concluiu o Papa.


MOMENTO COM A PALAVRA 11.02.15


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,22-25
Naquele tempo disse Jesus aos seus discipulos:
22'O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei,
deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia.'
23Depois Jesus disse a todos:
'Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo,
tome sua cruz cada dia, e siga-me.
24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la;
e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
25Com efeito, de que adianta
a um homem ganhar o mundo inteiro,
se se perde e se destrói a si mesmo?
Palavra da Salvação.


O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e ao próximo. A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

REFLEXÃO PARA 5º DOMINGO COMUM


Reflexão para 5º Domingo Comum
LEITURA I – Is 6,1-2a.3-8
[ ] vi o Senhor, sentado num trono [ ] serafins de pé, [ ] o templo enchia-se de fumaça. Então exclamei: «Ai de mim, que estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros,  [ ] Um dos serafins voou ao meu encontro, tendo na mão um carvão ardente [ ] . Tocou-me com ele na boca e disse-me: « [ ] o teu pecado, foi perdoado ». Ouvi então a voz do Senhor, que dizia: «Quem enviarei? Quem irá por nós?» Eu respondi: «Eis-me aqui: podeis enviar-me».
AMBIENTE
Estamos em Jerusalém, 740 a.C.. Isaías tem vinte anos. Enquanto está no Templo, descobre que Deus o chama a ser profeta. No entanto, este relato não deve ser visto como uma reportagem jornalística de acontecimentos, mas sim como uma apresentação teológica de uma experiência interior de vocação. Os pormenores folclóricos – o trono alto em que o Senhor Se senta, os “serafins” com seis asas, o fumo – são elementos simbólicos com que o profeta desenha a grandeza de Deus que lhe chamou.
MENSAGEM
Isaías deixa claro que a sua vocação é obra de Deus.
Em segundo lugar, Tem consciência dos seus limites. A “purificação” sugere que a indignidade e a limitação não são impeditivos para a missão.
Em terceiro lugar, temos a aceitação da missão pelo profeta.
 LEITURA II – 1 Cor 15,1-11
Recordo-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei e [ ]  pelo qual sereis salvos. [ ]  Transmiti-vos  [ ] o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados [ ]; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos [ ]. Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos. E [ ], apareceu-me também a mim, como o abortivo. [ ] a graça que Ele me deu não foi inútil. [ ] pregamos; e   vós  acreditastes.
AMBIENTE
A ressurreição dos mortos era relativamente bem aceita no judaísmo, habituado a ver o homem na sua unidade; mas constituía um problema para a mentalidade grega. Porquê? A cultura grega, era influenciada por filosofias dualistas (Platão) que viam no corpo uma realidade negativa e na alma uma realidade ideal e nobre, recusava-se a aceitar a ressurreição do homem integral. Como poderia o corpo que aprisionava a alma e a impedia de subir ao mundo ideal, na opinião dos filósofos gregos – seguir a alma? É a esta questão posta pelos Coríntios que Paulo vai responder neste texto.
MENSAGEM
A argumentação de Paulo é simples: nós ressuscitaremos, porque Cristo já ressuscitou. A comprovação do fato resulta dos outros dois elementos. No que diz respeito ao testemunho das escrituras, Paulo não cita diretamente nenhum texto da Sagrada Escritura em favor da sua tese; mas podemos pensar que  Paulo está referindo a Is 53,8-12 (o quarto poema do Servo de Jahwéh) e a Os 6,2. No que diz respeito às testemunhas da ressurreição de Jesus, Paulo cita seis manifestações de Jesus ressuscitado. Notemos que os apóstolos (Paulo incluído) não testemunharam o momento da ressurreição, mas a experiência de um Jesus que continuou vivo depois da morte. O ressuscitado fez-se presente na vida destes homens. A ressurreição de Cristo é um fato real, mas ao mesmo tempo sobrenatural e meta-histórico, algo que ultrapassa completamente as categorias humanas de espaço e de tempo, a fim de entrar na órbita da fé. É algo que a ciência histórica não pode demonstrar, porque corresponde a uma experiência de fé. O que, historicamente, podemos comprovar, é a incrível transformação dos discípulos que, de homens cheios de medo, de frustração e de covardia, se converteram em arautos destemidos de Jesus, vivo e ressuscitado. Além do mais, a ressurreição é um fato que ocorreu, mas que continua a ocorrer; continua a ter a eficácia primitiva, continua a ser capaz de converter em homens novos, a quantos aceitam Jesus pela fé. A comunidade cristã é convidada a fazer esta descoberta, a partir das Escrituras, do Espírito e da própria vida nova que continuamente vai nascendo nos cristãos.
 EVANGELHO – Lc 5,1-11
[ ] a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. Jesus viu duas barcas[ ]. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes, que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!”. [ ] Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

AMBIENTE
Estamos na Galileia, no início do ministério de Jesus. Lucas apresentou o programa de Jesus na sinagoga de Nazaré como anúncio da Boa Nova aos pobres e a libertação dos prisioneiros… Agora, começam a notar-se os primeiros resultados da atividade de Jesus: à sua volta formar-se o grupo dos que foram sensíveis a essa proposta de salvação e seguiram Jesus.
MENSAGEM
O texto é uma catequese da identidade cristã:
- Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco”. É desse barco, que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, propondo a todos a libertação.
- Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a proposta de Jesus, fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações, lançar as redes ao mar.
- Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor”: é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos.
- Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus propõe: ser pescador de homens. O “mar” no ideário judaico: era o lugar dos monstros que procuravam roubar a vida e a felicidade do homem. Ser “pescadores de homens” significa que a missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus. Trata-se de salvar o homem de morrer afogado no mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo.
- Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus.
ATUALIZAÇÃO
 Estamos no barco de Jesus? Ouvimos suas propostas ou as do mundo?
Chamados a ser “pescadores de homens”, temos por missão combater o mal, a injustiça, o egoísmo, a miséria, tudo o que impede os homens de viver com dignidade e de ser felizes.
Deixamos tudo na praia para seguir Jesus?