domingo, 28 de setembro de 2014

MOMENTO COM A PALAVRA 28.09.14

Evangelho - Mt 21,28-32
Arrependeu-se e foi. Os cobradores de impostos
e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do céu.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 21,28-32
Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes
e anciãos do povo:
28Que vos parece?
Um homem tinha dois filhos.
Dirigindo-se ao primeiro, ele disse:
`Filho, vai trabalhar hoje na vinha!'
29O filho respondeu: `Não quero'.
Mas depois mudou de opinião e foi.
30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa.
Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou'.
Mas não foi.
31Qual dos dois fez a vontade do pai?'
Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:
'O primeiro.'
Então Jesus lhes disse: 'Em verdade vos digo,
que os publicanos e as prostitutas
vos precedem no Reino de Deus.
32Porque João veio até vós, num caminho de justiça,
e vós não acreditastes nele.
Ao contrário,
os publicanos e as prostitutas creram nele.
Vós, porém, mesmo vendo isso,
não vos arrependestes para crer nele.
Palavra da Salvação.




REFLEXÃO 
O texto que nos é proposto neste domingo situa-nos em Jerusalém, na etapa final da caminhada terrena de Jesus. Pouco antes, Jesus entrara em Jerusalém e fora recebido em triunfo pela multidão (cf. Mt 21,1-11); no entanto, o entusiasmo inicial da cidade foi sendo substituído, aos poucos, por uma recusa categórica em acolher Jesus e o seu projeto.
Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo – os líderes religiosos judaicos – aparecem como o motor da oposição a Jesus. Eles não estão dispostos a reconhecer Jesus como o Messias de Deus e a aceitar que Ele tenha um mandato de Deus para propor aos homens uma nova realidade – a realidade do Reino. Há uma tensão no ar, que anuncia a proximidade da paixão e da morte de Jesus.
No quadro que antecede o episódio que nos é hoje proposto – mas que está em relação direta com ele – os líderes judeus encontraram-se com Jesus no Templo; perguntaram-Lhe com que autoridade Ele agia e quais eram as suas credenciais (cf. Mt 21,23-27). Jesus respondeu-lhes convidando-os a pronunciarem-se sobre a origem do baptismo de João. Os líderes judaicos não quiseram responder: se dissessem que João Baptista não vinha de Deus, tinham medo da reação da multidão (que considerava João um profeta); se admitissem que o baptismo de João vinha de Deus, temiam que Jesus lhes perguntasse porque não o aceitaram… Diante do silêncio embaraçado dos seus interlocutores, Jesus deu-lhes a entender que não tinha uma resposta para lhes dar, enquanto eles continuassem de coração fechado, na recusa obstinada da novidade de Deus (anunciada por João e proposta pelo próprio Jesus).
Na sequência, Jesus vai apresentar três parábolas, destinadas a ilustrar a recusa de Israel em acolher a proposta do Reino. Com elas, Jesus convida os líderes da nação judaica a refletir sobre a situação de “gueto” em que se instalaram e a reconhecerem o sem sentido das suas posições fixistas e conservadoras. O nosso texto é a primeira dessas três parábolas.

A parábola dos dois filhos ilustra duas atitudes diversas diante dos desafios e das propostas de Deus.
O primeiro filho foi convidado pelo pai a trabalhar “na vinha”. A sua primeira resposta foi negativa: “não quero”. No contexto familiar da Palestina do tempo de Jesus, trata-se de uma resposta totalmente reprovável, particularmente porque uma atitude deste tipo ia contra todas as convenções sociais… Enchia um pai de vergonha e punha em causa a sua autoridade diante dos familiares, dos amigos, dos vizinhos. No entanto, este primeiro filho acabou por reconsiderar e por ir trabalhar na vinha (vers. 28-29).
O segundo filho, diante do mesmo convite, respondeu: “vou, sim, senhor”. Deu ao pai uma resposta satisfatória, que não punha em causa a sua autoridade e a sua “honra”. Ficou bem visto diante de todos e todos o consideraram um filho exemplar. No entanto, acabou por não ir trabalhar na vinha (vers. 30).
A questão posta, em seguida, por Jesus, é: “qual dos dois fez a vontade do pai?” A resposta é tão óbvia que os próprios interlocutores de Jesus não têm qualquer dificuldade em pronunciar: “o primeiro” (vers. 31). A parábola ensina que, na perspectiva de Deus, o importante não é quem se comportou bem e não escandalizou os outros; mas, de acordo com a lógica de Deus, o importante é cumprir, realmente, a vontade do pai. Na perspectiva de Deus, não bastam palavras bonitas ou declarações de boas intenções; mas é preciso uma resposta adequada e coerente aos desafios e às propostas do Pai (Deus).

É certo que os fariseus, os sacerdotes, os anciãos do Povo, disseram “sim” a Deus ao aceitar a Lei de Moisés… A sua atitude – como a do filho que disse “sim” e depois não foi trabalhar para a vinha – foi irrepreensível do ponto de vista das convenções sociais; mas, do ponto de vista do cumprimento da vontade de Deus, a sua atitude foi uma mentira, pois recusaram-se a acolher o convite de João à conversão. Em contrapartida, aqueles que, de acordo com o “política e religiosamente correto” disseram “não” (por exemplo, os cobradores de impostos e as prostitutas), cumpriram a vontade do Pai: acolheram o convite de João à conversão e acolheram a proposta do Reino que Jesus veio apresentar (vers. 32). Lida no contexto do ministério de Jesus, esta parábola dava uma resposta àqueles que O acusavam de acolher os pecadores e os marginais – isto é, aqueles que, de acordo com as “convenções”, disseram não a Deus. Jesus deixa claro que, na perspectiva de Deus, não interessam as convenções externas, mas a atitude interior. O que honra a Deus não é o que cumpre ritos externos e que dá “boa impressão” às massas; mas é o que cumpre a vontade de Deus. Mais tarde, a comunidade de Mateus leu a mesma parábola numa perspectiva um pouco diversa. Ela serviu para iluminar a recusa do Evangelho por parte dos judeus e o seu acolhimento por parte dos pagãos. Israel seria esse “filho” que aceitou trabalhar na vinha mas, na realidade, não cumpriu a vontade do Pai; os pagãos seriam esse “filho” que, aparentemente, esteve sempre à margem dos projetos do Pai, mas aceitou o Evangelho de Jesus e aderiu ao Reino.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ENTRONIZAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO EM LAGOA DA CRUZ


"A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: 'Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo'"(Mt 28, 20) [ECCLESIA DE EUCHARISTIA].
Ontem (24) na comunidade São Francisco em Lagoa da Cruz na abertura das festividades de São Francisco, aconteceu também a entronização do Santíssimo Sacramento na vida desta comunidade. 
a celebração eucarística aconteceu em um clima de muita alegria e ansiedade pela concretização de um sonho para os cristãos desta comunidade. Registramos também a presença de representantes das várias comunidades que formam a Paróquia Nossa Senhora das Dores, reafirmando cada dia mais o senso de unidade paroquial.
aproveitando o ensejo convidamos a todos a participarem das festividades de São Francisco com missas e novenas todas as noites. 

Crédito das imagens e dos arranjos florais: Liliane Gomes. 








MOMENTO COM A PALAVRA 25.09.14

Evangelho - Lc 9,7-9

Eu mandei degolar João.
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,7-9
Naquele tempo: 
7O tetrarca Herodes ouviu falar 
de tudo o que estava acontecendo, 
e ficou perplexo, porque alguns diziam 
que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 
8Outros diziam que Elias tinha aparecido; 
outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 
9Então Herodes disse: 'Eu mandei degolar João. 
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?' 
E procurava ver Jesus. 
Palavra da Salvação. 

Reflexão - Lc 9, 7-9

Vemos o surgimento de diferentes formas de misticismo e as diferentes religiões estão se multiplicando por todos os lados. Para nos defender, afirmamos que existem falsos profetas que ficam enganando o povo para ganhar dinheiro e fazer da religião meio de vida. À luz do Evangelho de hoje, podemos analisar este fato. As pessoas falam muitas coisas a respeito de Jesus, embora muitas vezes porque desconhecendo verdade, e esse desconhecimento se dá porque não evangelizamos como devemos e também porque conhecemos a nossa fé de modo superficial, mas não admitimos a nossa ignorância e manifestamos nossa opinião como verdade de fé, basta ver o acúmulo de bobagens que cristãos de meia tigela veiculam na Internet, em sites que afirmam ser católicos , mas que na verdade são caóticos e escondem Jesus.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A ORAÇÃO DO NOME DE JESUS [TEXTO 05]



A Oração do Nome de Jesus
A oração do nome de Jesus pode ser considerada como primeiro mantra cristão. Suas raízes vêm lá dos desertos do Egito onde os monges antigos a praticaram e ensinaram.
“A prece de Jesus era o esteio da vida de muitos padres do deserto. Para eles, era a arte das artes e a ciência das ciências. Eles acreditavam que a meditação sobre essa prece acabava levando o meditador á forma mais alta da perfeição humana. Para isso, os pré-requisitos eram humildade genuína, sinceridade, persistência e pureza. São Nilo, um mestre de oração, nos deixou instruções especificas para que possamos atingir a quietude necessária à eficácia da prece. Ao acordar, o monge deve ficar sentado por uma hora ou mais num banquinho baixo na solidão de sua cela e recolher a mente de suas perambulações externas costumeiras e levá-la ao coração através da respiração, que deve se manter ligada à seguinte prece: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim. Dizia-se, quando praticada corretamente, a prece de Jesus se tornava espontânea e instintiva como a respiração, acompanhando e purificando todas as atividades no decorrer do dia. Acredita-se que aprendendo a rezar sempre, como foi dito por S. Paulo, mesmo no meio da atividade, os padres do deserto atingiam a estatura de Cristo e gozavam de perfeita pureza de coração. Eles conheciam este estado como “quies” (repouso), a versão cristã do Nirvana, descrita pelo estudioso cristão Thomas Merton como capacidade de estar aqui e agora sem preocupações. Esse estado permitia que o eu superficial fosse purgado e favorecia a emergência gradual do eu verdadeiro e secreto, no qual o fiel e Cristo eram um só espírito. Ou, como diz São Nilo, o praticante seria capaz de abandonar... os muitos e variados e se unir ao Um, o único e unificante numa união que transcende a razão”.
A tradição cristã oriental a preservou de modo bem mais carinhoso que o ocidente. Os Relatos de um Peregrino Russo falam desta prática de forma belíssima.
“Resumidamente trata-se de pronuncia uma fórmula concisa e clara em que entre o nome de Jesus. Ela é pronunciada com ritmo, para o que ajuda bastante unir a repetição ao ritmo respiratório ou às batidas do coração. É importante impor-se a disciplina de não deixar passar um só dia sem praticar, ao menos dentro de um período que oscile entre os 20 e os 30 minutos, a repetição do Nome, de um modo mais consciente e sentido em maior profundidade. Recomenda-se não variar a fórmula, que pode ser a tradicional “Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador” ou então unicamente o nome de Jesus. É preciso procurar que, pouco a pouco, a pronúncia do santo nome de Jesus se entenda aos diversos momentos da atividade diária. Prestar-se-ão a isso, em primeiro lugar, os períodos de tempo mais mecânicos, que requerem menos atividade mental: caminhar de um lugar para outro, trabalhar manualmente, esperar o ônibus etc.; cada vez mais, o Nome irá invadindo misteriosamente os tempos restantes da atividade diária até – como já mostramos – penetrar no próprio repouso noturno. [...] Começará a nascer espontaneamente uma etapa menos ativa, no sentido ocidental da palavra, em que a graça age muito mais diretamente. Podemos dizer que o nome de Jesus agora já não é pronunciado ativamente, porém, muito mais escutado como uma íntima vibração espiritual, que surge do coração da pessoa, de modo cada vez mais contínuo e inefável. Já é a atitude de oração contínua que estamos buscando. É também um modo silencioso de integrar oração e vida. Porque a oração de Jesus, em sua meta final é muito mais que um simples método repetitivo: é o tesouro escondido que os Padres do Deserto procuravam ardentemente, empregando por vezes para isso a vida toda; um tesouro que se torna silencioso orante, ou solidão sonora, ou música silenciosa; é o que os padres chamavam de hesychía”.
Este é o centro do método hesicasta, muito valorizado na tradição bizantina. O Peregrino Russo vai praticá-lo de modo admirável. Consiste essencialmente na descida ao coração por meio do nome de Jesus. “Levar a mente ao coração” ou “voltar a atenção da mente para o coração”, assim se fala deste método na tradição hesicasta.

[CUNHA, Domingos. Meditação Cristã, uma oração integradora. Paulus, 2006].

terça-feira, 23 de setembro de 2014

IGREJA DE SÃO ROQUE

"Que poderei retribuir ao Senhor por tudo aquilo que ele nos fez" - Sl 115
Estamos vivendo um tempo especial em nossa paróquia, um tempo de profunda renovação espiritual e pastoral. E esta renovação transcende todas as dimensões da vida paroquial em comunidade. Louvamos a Deus pelo belo período em que vivemos.
Nesse sentido a Comunidade de São Roque avança na construção de sua Igreja. Nessa semana ETAPA TELHADO...

CATEQUESE MARIANA NA FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES 2014

Catequese mariana
“Deus ajuntou todas as águas e deu nome de mar,
e ajuntou todas as graças e deu nome de Maria” (São Luiz de Montfort).
Saudações fraternas a todos os nossos paroquianos e visitantes que viveram conosco a festa de Nossa Senhora. A festa deste ano teve como temática central um mergulho no mistério de Jesus Cristo por meio da Palavra. É de imensa significância a catequese que Jesus vai fazendo com os dois discípulos a caminho de Emaús.
A catequese foi profunda, ao ponto de os discípulos sentirem um fogo a dominar o coração, um fogo próprio de quem se deixa cativar pela Palavra de Deus. E todo o processo culmina na partilha da Eucaristia, na partilha da vida em comunidade.
De certa forma vivemos essa experiência dos discípulos de Emaús, a experiência de caminharmos com o Divino salvador nesses dez dias de festa, tivemos a bela oportunidade de sermos catequizados pelo próprio Mestre e Senhor na busca de um crescimento no nosso discipulado.
Não podemos deixar de mencionar a presença sempre animadora da Mãe de Deus nesse nosso trajeto. Reunidos com a intenção de reverenciarmos tão significativa mulher nos encontramos na intimidade com o seu Filho Jesus.
Apresentamos neste pequeno livreto as nossas catequeses marinas, a saber, temas que foram trabalhados nesta festa e que nos ajudarão a reafirmar a nossa fé, devoção e respeito a Nossa Senhora.   
Boa leitura a todos com as bênçãos do Deus-Trindade e os auxílios da Mãe das Dores. 
Quem desejar adquirir o livreto das catequeses marianas deixe seu recado aqui em nossa página no face e pode pegar na secretaria da paróquia. É gratuito. 
Pe. Felipe Ribeiro 






MOMENTO COM A PALAVRA 23.09.14



Evangelho - Lc 8,19-21
Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,19-21
Naquele tempo: 
19A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, 
mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 
20Então anunciaram a Jesus: 
'Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver.' 
21Jesus respondeu: 
'Minha mãe e meus irmãos são aqueles 
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.' 
Palavra da Salvação. 

Reflexão - Lc 8, 19-21
Existem muitas pessoas que querem demonstrar-se religiosas, mostrar a todos que participam da vida da Igreja e têm amizade com o clero e até usam dos cargos e funções sociais para conseguir isso. Porém, essas pessoas querem apenas se promover, não querem nenhum compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus. A atitude de Jesus nos mostra quem é importante para ele: aquele que ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática, aquele que é capaz de amar, perdoar, partilhar, acolher, socorrer, consolar, compreender, ensinar, comprometer-se, doar-se, reunir, celebrar, orar, ser feliz com os que são felizes, chorar com os que choram, são empáticos, solidários, vivem o amor de Deus.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

FESTA DE SÃO FRANCISCO 2014

Existem momentos na vida que nos marcam profundamente. E quando vai chegando a hora o coração começa a bater mais acelerado e a emoção toma conta de todo o nosso ser. Pois sabemos que chegou a hora de vivermos mais uma emoção. Estamos falando da festa de São Francisco. Vamos todos a Lagoa da Cruz, juntos num só coração viver a festa de São Francisco 2014. Deixe o coração bater mais forte, venha viver a emoção do nosso Encontro de fé, de 24 de setembro a 04 de outubro.
Quem vai comenta ai e diz EUUUUUUUUUU...

A MÚSICA NA VIDA

A MÚSICA NA VIDA 

Há coisas neste mundo que só os artistas sentem e percebem, e o músico é simplesmente um dos mais sensíveis. A música atinge lugares no ser humano que nenhuma outra arte chega.
E aprender a tocar um instrumento musical é para todos. E, além de todos benefícios óbvios de poder fazer música, a relação com um instrumento musical pode ser uma alternativa para relaxar e esquecer o estresse do dia a dia. As vantagens que a música traz para a saúde são indiscutíveis e nunca é tarde para se começar.
Benefícios da Música

A música provoca um forte impacto no cérebro e deve ser encorajada nas crianças desde cedo;
Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
O estudo musical amplia o raciocínio nas crianças na escola;
Crianças q estudam música têm melhor comportamento em salas de aula e apresentam uma redução de problemas disciplinares;
Pessoas de mais idade envolvidas em fazer música têm melhorias significativas na saúde;
O fazer musical altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;
O desenvolvimento musical faz reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão;
A música diminui o estresse e reforça o sistema imunológico;
Estudos comprovam q aulas de piano ou teclado para idosos provocam aumento do hormônio do crescimento, colaborando no aumento do nível de energia, da massa muscular, evitando osteoporose e rugas;
Em todas as idades, a música reforça o sentimento e convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.


O QUE É ORAÇÃO [TEXTO 04]




O que é Oração
Aquele jovem, ansioso por aprender a rezar, bateu na porta do Mosteiro e pediu que o abade, famoso mestre de oração, o admitisse no seu convívio, para que pudesse aprender formas de oração. Durante vários dias, aquele jovem acompanhava fielmente o mestre e, atento a todas as orações que ele fazia as anotava cuidadosamente em seu caderninho. Um dia, depois de já se haver maravilhado bastante com a quantidade de orações que ouvira o mestre exercitar, aquele jovem assim falou para o abade: “Quer dizer que se eu repetir essas orações do jeito que o senhor faz... Deus ficará mais perto de mim?!”.
O abade olhou o jovem e perguntou: ”Se você passar a noite rezando para que o sol nasça de manhã, é por causa da sua oração que o sol vai nascer?”
“Não”, respondeu o jovem sem entender direito. “O sol nasce pela manhã, quer eu reze ou deixe de rezar”...
E, quando se deu conta da confusão que ia na sua cabeça, perguntou desiludido: ”Então o senhor está dizendo que não adianta de nada rezar?!”
E o abade, pacientemente, explicou: ”Não estou dizendo isso. Apenas quero dizer que o sol nasce pela manhã, quer você reze, quer você deixe de rezar para que isso aconteça. Mas, se você não acordar cedo para ver o sol nascer, ele nasce e você nem percebe!”
Por que rezamos ou para que rezamos? Para que Deus fique mais perto de nós? Não precisa disso Deus sempre esta perto de nós, ao nosso lado, no meio de nós, dentro de nós, no mais íntimo de nós mesmos! Mas, “se não acordarmos cedo para ver o sol nascer, ele nasce e nós nem percebemos”. Se não pararmos para contemplar, perceber, saborear a presença de Deus em nós... Ele continua aí, mas nós não O percebemos!
Nossa mente, viciada pela cultura da eficiência, também espera que a oração nos dê resultados imediatos, como qualquer outra ação onde recebemos o fruto de nossos esforços. Mas não é assim que funciona esse mundo da oração é “acordar cedo”, ficar desperto, estar atento, para acolher essa presença! Ainda nos ressentimos dessa ideia de fazer da oração uma lista de pedidos de Papai Noel... E esquecemos que orar é sobretudo estar na presença de Deus. Não é algo que nós fazemos... mas é sobretudo algo que deixamos Deus fazer em nós.
Uma definição clássica diz que “oração é elevação da mente e do coração até Deus”. Poderíamos perguntar: “e o corpo, onde fica ou o que vai fazer, enquanto a mente e o coração vão até Deus?”. Além disso, sabemos que, na realidade da nossa tradição ocidental, muitas vezes só a mente era elevada até Deus... ou talvez sendo mais precisos, levada a pensar em Deus. O coração ficava de fora. Assim, apenas uma parte de nós era elevada até Deus e nossa oração permanecia como algo fragmentado, incapaz de ajudar a pessoa toda e saborear a presença de Deus.
Ficai tranquilos e sabei que eu sou Deus”, diz o salmista (Sl 46,11). Talvez aí tenhamos uma boa definição de oração. Acalmar-se, centrar-se, harmonizar-se, serenar... essa é a nossa parte da oração. O resto... é ação de Deus e nós apenas cabe experimentar, saborear, curtir. “Sabei que eu sou Deus”... experimentai como Eu sou, saboreai minha presença, meu jeito de ser...
A meditação responde a esta perspectiva da oração. Unifica o corpo, o coração e a mente... ajudando a pessoa toda a centrar-se em Deus, mergulhando no mais profundo de si mesma, aí onde Deus habita e se deixa encontrar. Não nos detemos pensando em Deus, nem falando com Ele, nem pedindo... simplesmente permanecemos com Deus! Estar com Deus... é como ir a praia e deixar-se bronzear pelo sol... ou como saborear a presença silenciosa da pessoa amada...
Mariano Ballester diz que “a oração mais profunda, mais pessoal, mais interior, mais mística, não é aquela que usa os artifícios de uma cultura sofisticada; ela não precisa de conceitos complicados nem de linguajar enfeitado. Ela não usa métodos refinados acessíveis somente depois de longo treinamento. Muito pelo contrário, ela é simples, e de uma simplicidade somente acessível aos simples”.
[CUNHA, Domingos. Meditação Cristã, uma oração integradora. Paulus, 2006].


sábado, 20 de setembro de 2014

MOMENTO COM A PALAVRA 20.09.14

Evangelho - Lc 8,4-15

E o que caiu em terra boa são aqueles que,
conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,4-15
Naquele tempo: 
4Reuniu-se uma grande multidão, 
e de todas as cidades iam ter com Jesus. 
Então ele contou esta parábola: 
5'O semeador saiu para semear a sua semente. 
Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; 
foi pisada e os pássaros do céu a comeram. 
6Outra parte caiu sobre pedras; 
brotou e secou, porque não havia umidade. 
7Outra parte caiu no meio de espinhos; 
os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. 
8Outra parte caiu em terra boa; 
brotou e deu fruto, cem por um.' 
Dizendo isso, Jesus exclamou: 
'Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.' 
9Os discípulos lhe perguntaram 
o significado dessa parábola. 
10Jesus respondeu: 
'A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. 
Mas aos outros, só por meio de parábolas, 
para que olhando não vejam, 
e ouvindo não compreendam. 
11A parábola quer dizer o seguinte: 
A semente é a Palavra de Deus. 
12Os que estão à beira do caminho 
são aqueles que ouviram, 
mas, depois, vem o diabo 
e tira a Palavra do coração deles, 
para que não acreditem e não se salvem. 
13Os que estão sobre a pedra 
são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. 
Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; 
mas na hora da tentação voltam atrás. 
14Aquilo que caiu entre os espinhos 
são os que ouvem, mas, com o passar do tempo, 
são sufocados pelas preocupações, 
pela riqueza e pelos prazeres da vida, 
e não chegam a amadurecer. 
15E o que caiu em terra boa 
são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, 
conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança. 
Palavra da Salvação. 
Reflexão - Lc 8, 4-15
Muitas vezes, quando estamos exercendo o trabalho evangelizador, ficamos angustiados porque não vemos os resultados que estávamos esperando, e isso acaba por se tornar para nós causa de desânimo. O Evangelho de hoje nos mostra que o mais importante é evangelizar, e que sempre devemos lançar as sementes da Palavra. O semeador do Evangelho de hoje não estava preocupado se as sementes estavam caindo em terreno bom. Nós também não devemos lançar as sementes apenas para os que podem responder de forma positiva. A evangelização é para todos e os resultados não dependem de nós, mas da Graça divina.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A MEDITAÇÃO NOS TESTEMUNHOS DA HISTÓRIA [TEXTO 03]




Estamos fazendo um percurso através desses maravilhosos textos do Pe. Domingos Cunha, CSh, no grande intuito de percebermos a importância da meditação cristã na vida do discípulo de hoje. Realmente encontramos ao longo do dia a dia muita gente que se aproxima do padre a afirma: “Padre eu sou uma pessoa inquieta, eu não consigo me concentrar, a minha mente voa”. Talvez esse seja um primeiro contributo que a meditação cristã pode nos proporcional. Como mais adiante aparecerá nesse texto: “uma oração silenciosa, um tipo de oração contínua, que consistia em repetir uma expressão bíblica... caminho aconselhado para ajudar centrar a pessoa em Deus, afastando-a das distrações da mente e do coração e do corpo”.
Nesse sentido gostaria de chamar atenção para algumas indicações, que mais adiante serão chaves para a prática concreta da meditação, que começam a aparecer nos textos: “uma oração silenciosa, um tipo de oração contínua, que consistia em repetir uma expressão bíblica”. É claro que mais adiante esses passos serão todos elucidados e apresentados de uma forma pedagógica que facilite ao exercício da meditação. Só lembrando que o grande objetivo desse projeto é a prática da meditação. E agora me lembro de uma expressão que utilizava o Pe. Domingos na sala de aula: “Quem pode meditar? Só pode meditar aqueles que conseguem respirar”... Forte abraço a todos e lembre-se isso não é coisa só para os monges de religião oriental, está ao nosso alcance, está ao alcance de todos.

A MEDITAÇÃO NOS TESTEMUNHOS DA HISTÓRIA
John Main foi um inglês do século passado. Andou pelo Oriente, nas suas atividades profissionais. Na Malásia, fez amizades com um monge budista e com este aprendeu a arte de meditar, exercitando-a com um “conteúdo cristão”. Quando depois entrou no mosteiro beneditino de Londres, foi proibido de fazer este tipo de oração... “porque não fazia parte da tradição cristã”, alegaram seus formadores. Obedeceu... mas passou os anos de obediência numa secura espiritual, pois o tipo de oração que lhe sugeriram não o ajudava a experimentar a comunhão com Deus que o caminho da meditação lhe havia proporcionado. Obedeceu mas não se conformou... e mais tarde resolveu pesquisar para tirar a dúvida e saber se essa tal meditação fazia parte ou não da tradição cristã. E encontrou respostas!
Foi lá no deserto de Tebaida, no Egito do século IV em diante... e encontrou um punhado de gente que mergulhou em Deus e experimentou um caminho de oração profunda. Encontrou nas conferencias de João Cassiano, um nome grande entre os Pais do Deserto, a resposta que procurava: uma oração silenciosa, um tipo de oração contínua, que consistia em repetir uma expressão bíblica... caminho aconselhado para ajudar centrar a pessoa em Deus, afastando-a das distrações da mente e do coração e do corpo.
E ai, caminhando pela senda fértil que do Deserto desses mestres nos vem ao longo da história, encontrarmos testemunhos ricos desse caminho de oração. Lá entre os Pais do Deserto, outros nomes assim rezavam e ensinavam a entrar em comunhão profunda consigo mesmo e com Deus.
E assim, apoiado e confirmado pela autêntica tradição da Igreja, John Main voltou à sua prática antiga e com ele um bom número de monges e grupos de leigos se juntaram para meditar regularmente.

Um dia ele acabaria dizendo: “não pretendo afirmar que a meditação seja a única forma de atingir o cerne, o centro, o encontro profundo consigo mesmo e com Deus...mas afirmo que ela é a única maneira que encontrei”. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

UM CAMINHO PARA O CENTRO ONDE DEUS HABITA - MEDITAÇÃO CRISTÃ [TEXTO 02].


UM CAMINHO PARA O CENTRO ONDE DEUS HABITA (testemunho do autor, uma pessoa que vive essa experiência de um jeito muito belo).
“Comprei no aeroporto de Recife um livro sobre Meditação. Li metade enquanto esperava o embarque e quando terminei a leitura durante o vôo, a senhora que estava sentada ao meu lado e de vez em quando já havia lançado um olhar curioso sobre o livro me pediu para conferir. Depois lhe perguntei se tinha interesse pelo tema. Ela me falou de seu temperamento agitado e da correria de sua vida aos 73 anos de idade... e de sua curiosidade pela meditação, depois que soube que o prefeito de Recife fazia meditação duas vezes por dia e, mesmo sendo um homem ameaçado de morte e de agenda lotada no meio das solicitações da administração de uma metrópole, consegui manter uma serenidade e uma alegria de viver e um espírito de humor responsáveis por merecer a admiração daquela senhora.
Acho que nunca tive tanta pena de ser tão curta a viagem de avião... pois saí com vontade de ter conversado bem mais com aquela senhora, quem sabe até Manaus, para onde ela ia a serviço do Conselho Nacional de Saúde. Mas continuei pensando nos frutos da meditação, descritos nos livros de forma sutil e de um jeito ainda incipiente já sendo saboreados na minha experiência de iniciante desta prática, eram visíveis e capazes de despertar admiração e interesse numa senhora cheia de vida e de experiência, que no meio da idade tinha abandonado sua religião e agora se sentia motivada a buscar algo que novamente a religasse”...
[CUNHA, Domingos. Meditação Cristã, uma oração integradora. Paulus, 2006].


POR QUE ESTAMOS NESSA - MEDITAÇÃO CRISTÃ [TEXTO 01]

Por que estamos nessa...


Um jovem perguntou ao mestre: “O que é rezar?”. E o mestre respondeu: “Rezar é experimentar Deus!”.
Ficou do mesmo jeito, na cabeça do jovem... E ai ele perguntou: “E o que é experimentar Deus?”. E o mestre explicou: “Experimentar Deus é cheirar a Deus!”.
Piorou! O nó se apertou na cabeça do jovem... E ele ousou ainda perguntar: “Mas... O que é cheirar a Deus?”.
E foi então que o mestre contou uma parábola:
“Um dia, Deus se aproximou de uma pessoa e deu para ela um pequeno vidro, contendo a sua divindade, a sua Graça. A pessoa ficou encantada! Naquele vidro, em suas mãos, ela tinha a divindade, a Graça de Deus, o próprio Deus! E quase não podia acreditar... e suas mãos quase não conseguiam tocar aquela preciosidade! Correu para casa, arrumou um fio de ouro, pendurou nele o vidro sagrado e o colocou religiosamente no pescoço, como um adorno poderoso que pudesse ostentar onde andasse.
Aconteceu depois que Deus ofereceu outro vidro igual a uma outra pessoa. Também ela ficou extasiada e seu coração não podia conter a sensação profunda de estar toando a essência de Deus em suas mãos! Correu para casa e preparou um altar de rara beleza, ornou-o de pedras preciosas e quadros valiosos, acendeu velas e incenso, para que aquele vidro que continha o próprio Deus pudesse ser adorado.
O mesmo vidro foi oferecido por Deus a uma outra pessoa. O fascínio foi tão grande, que esta terceira pessoa não aguentou de curiosidade e a sua ansiedade a fez correr para o laboratório e aí ficou analisando aquele vidro, refletindo, tirando conclusões e elaborando discursos a respeito da natureza do vidro que continha o próprio Deus.

Uma quarta pessoa foi presenteada por Deus com um vidro igual. Também essa pessoa ficou seduzida e fascinada pelo mistério que estava tocando... mas, logo esta quarta pessoa abriu o vidro, derramou-o na sua cabeça, respirou fundo sentindo o perfume que se derramava sobra ela... E saiu por ai, espalhando aquele perfume por onde passava”. [CUNHA, Domingos. Meditação Cristã, uma oração integradora. Paulus, 2006]. 

VAMOS COMEÇAR UMA GRANDE AVENTURA - MEDITAÇÃO CRISTÃ, UMA ORAÇÃO INTEGRADORA

"Encontramos na meditação um meio de oração profunda, a oração do ser, um caminho que nos leva ao centro de nós mesmos, onde nos encontramos com Deus-Trindade numa relação de amor". Estou selecionando uma sequência de textos da obra "Meditação Cristã", do Pe. Domingos Cunha, CSh, que nos ajudará a descobrir, ou para muitos, redescobrir, a riqueza da meditação cristã.
Irei colocando os textos de forma numerada para facilitar o acompanhamento dos nossos leitores.
forte abraço a todos, e boa meditação...
Pe. Felipe Ribeiro.  

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MARIA DISCÍPULA, SEMPRE JUNTO DE JESUS E SEMPRE JUNTO DA IGREJA






Maria discípula, sempre junto de Jesus e sempre junto da Igreja
Vamos agora fazer um belo passeio pelo evangelho de Mateus e ver a pessoa e os ensinamentos de Jesus, passando pela dignidade e importância de Maria na vida dos primeiros discípulos.
Com o que acabamos de dizer, entendemos bem a presença silenciosa de Maria no primeiro evangelho. Não pronuncia uma única palavra, como é próprio da mulher judia, mas está ali, próxima, ativa, serviçal, sempre em função do evangelho e do plano de salvação que Deus Pai quer realizar através de seu filho.
Em dois momentos aparece Maria no evangelho de Mateus: nos relatos da infância e no ministério apostólico de Jesus. O evangelista Mateus coloca os relatos da infância em relação a profecias do Antigo Testamento, que diz respeito ao cumprimento das esperanças do povo de Israel. A presença de Maria se situa nesse grande contexto – Maria faz parte do “cumprimento das escrituras”, com uma missão especial a favor de Jesus, o salvador do povo.
A realização da promessa se dá por intermédio de seres humanos: José e Maria. Maria é aquela que gera e é mãe, ao passo que José é somente o pai legal. O cumprimento da promessa de dar um Messias a Israel realiza-se, então, a partir de uma virgem mãe e de um pai adotivo.

A Igreja para cada um de nós é como uma mãe que nos dá vida em Cristo e que nos faz viver com todos os outros irmãos na comunhão do Espírito Santo. E o modelo da maternidade da Igreja é a Virgem Maria:
Nesta sua maternidade, a Igreja tem como modelo a Virgem Maria, o modelo mais belo e mais alto que possa existir. A Igreja é nossa mãe, porque nos gerou no Batismo; e desde então faz-nos crescer na fé, indicando-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação. Neste serviço de evangelização, manifesta-se de modo peculiar a maternidade da Igreja, que aparece como uma mãe preocupada em dar aos seus filhos o alimento espiritual que nutre e faz frutificar a vida cristã.
            A Igreja é nossa mãe porque nos deu à luz no Batismo. E daquele dia, como mãe primorosa, faz-nos crescer na fé e indica-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação, defendendo-nos do mal. Todos somos chamados a acolher, de coração e mente abertos, a Palavra de Deus que a Igreja nos propõe cada dia, porque esta Palavra tem a força de nos transformar, de nos mudar por dentro e tornar a nossa humanidade palpitante de vida, não segundo a carne, mas segundo o Espírito. Iluminados pela luz do Evangelho e sustentados pela graça dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia, podemos orientar para o bem as nossas opções de vida.
O caminho de salvação, através o qual a Igreja nos guia e nos acompanha com a força do Evangelho e o sustento dos Sacramentos, dá-nos a capacidade de nos defender do mal.



Pe. Felipe Ribeiro 

VISITA A FEIRA DE CIÊNCIAS DA ESCOLA FLÁVIO RODRIGUES

VISITA A FEIRA DE CIÊNCIAS DA ESCOLA FLÁVIO RODRIGUES
Quinta feira, 11 de setembro de 2014
Ontem (10) aconteceu na Escola Flávio Rodrigues uma feira de ciências envolvendo os jovens promissores alunos daquela escola. Os trabalhos foram divididos por alas de interesses, havia a ala da matemática, o bloco da biologia, bem como o bloco das orientações de saúde. Nesta visita o que mais me chamou atenção foi a desenvoltura de alguns alunos nas apresentações dos trabalhos.
São elementos como esses que devem ser observados e potencializados. Um verdadeiro espetáculo foi proporcionado ontem nestas apresentações. Agradeço a Deus por tantos talentos espalhados nessa juventude boa e talentosa do município de Croatá.
Oxalá os nobres detentores do poder, especialmente no campo da cultura, promovam inciativas que potencialize os dons de nossos jovens, pois uma bela sociedade desabrocha quando investimos em cultura, quando investimos no ser humano.
Mais uma vez parabéns aos alunos que se envolveram nos trabalhos da feira de ciências do Colégio Flávio Rodrigues. Parabéns aos mestres do saber que inculcaram essa ideia na vida desses jovens fazendo-os acreditar que é possível melhorar as expectativas humanas. Em especial um forte abraço aos professores que tive contato ontem nesta breve visita: Prof. Maria Eurení, que gentilmente me fez o convite; Prof. Marileno (corifeu das ciências exatas) que me acompanhou na visita; Prof. César; Prof. Jane e Prof. Clara.

Pe. Felipe Ribeiro