segunda-feira, 8 de setembro de 2014

MENSAGEM MARIANA PARA FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES 

DIOCESE DE TIANGUÁ 



Maria, mulher de Israel, esposa e mãe
Lembrar-se de Maria na história da salvação é reconhece-la como uma mulher da plenitude dos tempos. Uma mulher que com o seu sim colabora com o grande plano de salvação designado por Deus. Como já sabemos o primeiro símbolo cristão da fé diz respeito a “Deus todo-poderoso, criador do céu e da terra”. Maria participa plenamente deste mundo da criação. Ela não pode ser semelhante às deusas que eram objeto de culto nas religiões da antiguidade. Não está fora nem acima da humanidade, mas pertence plenamente esta humanidade com a qual Deus quis coroar a criação. Por isso, ela pode ser considerada primeiramente como mulher. Não como uma mulher separada dos humanos nem como um modelo de passiva submissão, a quem as demais mulheres deveriam imitar em sua relação com os homens, nem como o símbolo de uma feminilidade ideal que implicará certo desprezo pela sexualidade e da geração carnal. Maria é uma mulher entre as mulheres, uma mulher do nosso mundo, uma mulher que – como muitas outras – conheceu a dupla condição de esposa e mãe. Hoje em dia, muitos percebem na mãe de Jesus uma mulher em nós, uma criatura de Deus que participou verdadeiramente dos pobres de Israel e cujo olhar tão humano continua animando a fé e esperança dos humildes. A humanidade de Maria implica sua pertença ao povo particular, o povo judeu. Como mulher, ela não tinha um lugar excepcional na vida social ou religiosa de seu povo. É uma mulher comum, é seu nome é tão corrente como o de outras mulheres do evangelho. Maria vive como uma mulher de seu povo, sua experiência de virgem e mãe. Uma vez que entrou Jesus no mundo, ela observa fielmente com José os ritos judeus do nascimento: Circuncisão do menino, purificação da mulher, consagração do primogênito. Não respeitaríamos Maria, se não reconhecêssemos nela uma verdadeira criatura de Deus, uma filha de Israel plenamente inserida na história de seu povo, uma mãe que participou das alegrias e das penas da maternidade. Através de seu itinerário humano, ela se abriu à Palavra de Deus. Neste caminho, foi chamada à fé e aprendeu a chegar a ser discípula, de etapa em etapa, umas vezes na luz e outras na noite, desde o seu SIM da anunciação e de sua exultação do magnificat até a angustia silenciosa do calvário. Se fizermos um percurso dos textos bíblicos sobre Maria descobriremos neles todo o processo de reflexão e enriquecimento. À medida que foram passando os anos depois da páscoa, as comunidades cristãs começaram a refletir a sua fé em Jesus, sua relação com a Palavra de Deus na Torah, nos profetas e sobre como os acontecimentos a respeito de Jesus chegaram a ser o cumprimento do que estava anunciado e prometido nos livros dos santos. Maria é chamada de mulher como Jesus começa
a ser chamada de novo Adão, Maria com toda razão começa a ser chamada de nova Eva.
Pe. Felipe Ribeiro 

Um comentário:

  1. Quem procura compreender melhor os Ensinamentos de Deus se aproxima de quem é guiado pela Sabedoria divina!!!!

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