segunda-feira, 19 de outubro de 2015

LEITURA ORANTE 20.10.15

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,35-38
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 
35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 
36Sede como homens que estão esperando 
seu senhor voltar de uma festa de casamento, 
para lhe abrir em, imediatamente, a porta, 
logo que ele chegar e bater. 
37Felizes os empregados que o senhor 
encontrar acordados quando chegar. 
Em verdade eu vos digo: 
Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa 
e, passando, os servirá. 
38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, 
felizes serão, se assim os encontrar! 
Palavra da Salvação
Nesses últimos três dias estamos vivendo uma sequência de evangelhos que nos chamam atenção para uma preparação espiritual, para uma vivência cristã centrada na graça de Deus. Domingo Jesus chamava atenção a Tiago e João sobre a necessidade de doação de si mesmo para que o reino de Deus possa acontecer. Ontem ouvíamos o convite a colocar nossa esperança e confiança, em Deus e não nos bens materiais. O evangelho de hoje continua nessa mesma trilha, a saber, a necessidade de estar, de permanecer vigilantes nos nossos bons propósitos. Para que isso possa acontecer, é necessário sempre renovar o dom da nossa fé, a certeza de afirmar em nossa vida que o centro de nossa vocação é a pessoa de Jesus. Não dá para preencher o vazio existencial em nosso interior com elementos efêmeros e externos do nosso cotidiano, tampouco pela dependência afetiva de alguém, afinal de contas todos nós “temos um vazio do tamanho de Deus”.  

O verdadeiro discípulo de Jesus procura viver sempre um dos valores mais importantes que aparecem no Evangelho: o serviço. Ele sempre está pronto para servir o seu senhor que chega, pois vê o próprio Jesus que vem até ele na pessoa do pobre, do nu, do faminto, do injustiçado, do doente, do abandonado, do carente, enfim, de todos os que precisam de amor, de ajuda material, psicológica, afetiva ou espiritual. Esse discípulo não fala muito de amor e de Evangelho, porque sua vida é o grande discurso da vivência do amor evangélico. Este é o que está de rins cingidos e abre a porta do seu coração sempre que o Senhor chega e este é o feliz que será eternamente servido pelo Senhor.

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