quinta-feira, 29 de outubro de 2015

LEITURA ORANTE 29.10.15


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,31-35
31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se 
e disseram a Jesus: 
'Tu deves ir embora daqui, 
porque Herodes quer te matar.' 
32Jesus disse: 'Ide dizer a essa raposa: 
eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; 
e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 
33Entretanto, preciso caminhar hoje, 
amanhã e depois de amanhã, 
porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 
34Jerusalém, Jerusalém! 
Tu que matas os profetas 
e apedrejas os que te foram enviados! 
Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, 
como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, 
mas tu não quiseste! 
35Eis que vossa casa ficará abandonada. 
Eu vos digo: não me vereis mais, 
até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: 
Bendito aquele que vem em nome do Senhor.' 
Palavra da Salvação. 
Ontem estávamos refletindo sobre a partilha da missão, sobre a necessidade de dividir tarefas, sobre a necessidade de continuar a missão. O evangelho de hoje nos ajuda na reflexão das dificuldades da missão, nos obstáculos que podemos enfrentar nessa missão. E a nossa resposta deve ser de continuidade ou de covardia? Você é daqueles que desiste de sua missão com facilidade, ou persiste na superação dos desafios? O trecho da carta de Paulo aos Romanos na liturgia de ontem nos afirmava que as dificuldades do tempo presente nem se comparam à gloria do tempo futuro. O evangelho de hoje é uma boa oportunidade de refletirmos sobre a resistência na continuidade da missão.

A ameaça de morte não faz com que Jesus se acovarde, a sua resposta é bem clara: "devo prosseguir o meu caminho, pois não convém que um profeta perece fora de Jerusalém". Jesus vai seguir o seu caminho até o fim porque a sua fidelidade ao Pai está acima de todas as coisas, inclusive da sua própria vida, que ele vai entregar livremente em Jerusalém para que o homem seja resgatado do reino da morte. O mundo não quer a vida do profeta, não quer que ele chegue a realizar a sua missão e todos os que são do mundo, religiosos ou não, não toleram a presença do profeta, embora a sua morte contribua para a salvação de todos.

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