National Geographic:
a Virgem Maria é “a mulher mais poderosa do mundo”
Nossa Senhora.
Santa Mãe. Virgem Maria. Rainha da Paz. Theotokos. Serva do Senhor. Mãe Maria.
Estes são somente alguns dos títulos usados para descrever a jovem a quem o
anjo apareceu há dois mil anos, com a mensagem de que ela conceberia e criaria
o Salvador do Mundo.
Maria tem
muito poucas palavras registradas no Novo Testamento, mas sua devoção mundial
se estende através do tempo, culturas e inclusive religiões.
Em um artigo
da edição do dia 8 de novembro da revista National Geographic, intitulado “Como
a Virgem Maria se transformou na Mulher mais poderosa do Mundo”, Maureen Orth
explora o fenômeno mundial da devoção à Mãe de Deus, antes da veiculação do
especial do dia 13 de dezembro do canal National Geographic, “O Culto de
Maria”.
Em seu artigo,
Orth falou com estudiosos e peritos marianos e inclusive foi a peregrinações em
alguns lugares de aparições marianas, para saber mais sobre “a mulher mais
poderosa”.
“Vemos que a
relação de Maria conosco não é qualquer relação, esta é sagrada”, disse Maria
Enriqueta García, que fez sua dissertação de teologia sagrada no Instituto
Internacional de Investigação Mariana na Universidade de Dayton (Estados
Unidos).
A ideia de
Maria como uma intercessora ante Deus vem da escritura na passagem das Bodas de
Caná, quando Jesus realiza seu primeiro milagre, depois de sua mãe lhe indicar
“não têm vinho”, para em seguida instruir os serventes “fazei o que Ele vos
disser”.
“Desde então,
nenhuma outra mulher foi tão exaltada como Maria”, escreveu Orth. “Como um
símbolo universal de amor maternal, assim como de sofrimento e sacrifício,
Maria normalmente é a pedra angular de nosso desejo de significado, um vínculo
mais acessível dos ensinamentos sobrenaturais formais da Igreja. Seu manto
oferece tanto segurança como proteção”.
Para seu
artigo, Orth acompanhou os peregrinos ao redor do mundo, visitou alguns lugares
onde ocorreram aparições marianas como Lourdes (França), Kibeho (Ruanda),
Cidade do México e inclusive Medjugorje (Bósnia e Herzegovina), onde se diz que
houve aparições embora o Vaticano ainda não tenha se pronunciado a respeito.
Em Kibeho,
encontrou-se com Anathalie Mukamazimpaka, uma das jovens a quem a Virgem Maria
apareceu de 1981 até 1983 com a mensagem de arrependimento e profetizou os
eventos do genocídio de Ruanda, em 1994.
“A primeira
vez que apareceu”, recordou Anathalie, “estava rezando o Rosário e ela me
chamou pelo meu nome. Ela nunca me disse por que me escolheu. Disse que ela
aparece a que ela quiser, quando e onde desejar”, contou.
“Ela nos pediu
somente para amá-la tanto como ela nos ama”, assinalou.
Maria ajudou
inclusive a dar identidade a uma nação, assinalou Orth, no caso de Nossa
Senhora de Guadalupe com o México.
“Qualquer um
que testemunhe o grande amor e devoção que os peregrinos demonstram por sua amada
Mãe, nos dias da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, poderá perceber que a
Virgem Maria está profundamente enraizada nos corações e almas mexicanas”,
assinalou Orth enquanto acompanhava os peregrinos na Cidade do México, onde se
conserva intacto o manto de São Juan Diego que leva a imagem milagrosa da
Virgem do Guadalupe.
Assim como o
Natal, os muçulmanos têm grande apreço pela Santa Maria, disse Orth, indicando
que seu nome aparece mais vezes no Corão que no Novo Testamento.
“Deste modo, a
Virgem Maria não é absolutamente distante para os muçulmanos”, disse o Pe.
Johann Roten, diretor de investigação e projetos especiais na livraria Mariana
da Universidade de Dayton.
No Egito, Orth
falou com muçulmanos que foram atraídos a Igrejas devido à sua devoção à Maria.
“Sua história
nos diz muitas coisas”, disse uma jovem muçulmana que rezava nos subúrbios da
Igreja de Abu Serga, na Páscoa. “Ela é capaz de enfrentar muitas dificuldades
em sua vida devido à sua fé, sua fé em Deus”, adicionou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário